29 de janeiro de 2011

Momento fodástico de uma adaptação dos quadrinhos

Há momentos em que um bom roteirista faz toda a diferença. Esse é um desses momentos. Saiu em DVD nos EUA, já há algumas semanas, All Star Superman. A série animada é baseada nos quadrinhos homônimos. A série no Brasil, publicada pela Panini, ganhou o nome de Grandes Astros. Batman, Superman entre outros heróis ganharam as páginas da série. A proposta é a de que um time de grandes estrelas do mercado de quadrinhos revisite o passado dos personagens da DC Comics. Coube a Grant Morrison revisitar o Homem de Aço. A revista é muito boa. Difícil não ser escrita pelo competente Morrison.
Nas últimas semanas um desenho animado foi lançada em DVD, baseado nas histórias escritas por Morrison. Um dos vídeos que apresentaram a animação ao mundo foi este que está aí do lado, na televisãozinha do mucufo. Um dos momentos mais fodásticos de um desenho de super-heróis, coisa que só um bom roteirista poderia produzir. Se em um diálogo - ou um monólogo - de 36 segundos ele foi capaz de fazer isso, imagina o que não reserva todo o DVD.
Se você gosta do Superman, e de histórias bem escritas, não perca tempo e assista.

27 de janeiro de 2011

Cada uma que aparece...


Os quadrinhos nos EUA e na Europa não se limitam só aos super-heróis, Tem histórias em quadrinhos de tudo quanto é jeito. E coisa muito comum nos EUA, principalmente por lá, são as biografias em quadrinhos. Muita gente famosa já foi retratada em quadrinhos, embora muitas não tenham história alguma pra contar.
A nova edição da série Female Force, (algo como "Força Feminina") da editora Bluewatwer Productions, foi lançada há poucos dias nos EUA e traz a biografia em quadrinhos da atriz norte-americana Angelina Jolie.
Escrita por Brent Sprecher, com desenhos do português Nuno Nobre, a HQ conta a história da artista, desde seu nascimento até sua vida profissional, destacando ainda suas atividades de mãe e ativista humanitária. Eu não li. Não vou ler, e não vou procurar essa revista. Meu tempo é precioso demais para perder com leituras como essa.
Female Force: Angelina Jolie tem 32 páginas coloridas e custa US$ 3.99. Se vai chegar ao Brasil? Não se preocupe, você não vao precisar esbarrar com isso na sua banca de revistas favorita.

25 de janeiro de 2011

Tocha Humana morreu... volta quando?

A Marvel é pródiga em matar os seus personagens e trazê-los de volta anos depois da maneira mais idiota possível. É lógico que a DC também mata um monte de heróis, mas pelo menos na hora de colocar os caras de volta nas páginas das revistas inventam um argumento mais consistente. A Marvel banca cada história tosca que dá até vergonha de ler.
Bom, a Casa das Idéias estava anunciando há meses a morte de um dos membros do Quarteto Fantástico. O negócio é tão sério que vai mudar tudo: a numeração da revista e possivelmente até o nome do grupo, ou pelo menos o uniforme - a ilustração aí do lado mostra dá uma ideia do que pode mudar. Pois bem, quem morreu dessa vez foi o Tocha Humana. A revista saiu nesta terça nos EUA e nela ficou sacramentada a morte de Johnny Storm. É bom lembrar que não é a primeira vez que o grupo tem que lidar com a morte de um de seus membros. O Senhor Fantástico e a Mulher Invisível já bateram as botas pelo menos uma vez cada um, e os dois voltaram dos mortos com um argumento meia boca.
O Tocha Humana se junta agora a uma galeria de heróis que já vestiram o paletó de madeira na Marvel e voltaram dos mortos para contar história. Adam Warlock - a morte mais duca que a Marvel já fez -, Elektra, Fênix, Charles Xavier, Magnus, uma pá de heróis que não me lembro agora, além dos próprios membros do Quarteto já citados. 
Agora foi a vez do Tocha Humana. Para ser sincero desconfiei dele desde o começo. Simplesmente porque ele sempre foi o único membro do grupo que nunca havia morrido ou sofrido grandes transformações desde que foi criado. Se estiver afim de ver a morte do herói antes que ela chegue ao Brasil, antes de ser publicada nas revistas da Panini, dá uma olhada no site Omelete que trouxe a capa da revista e dos números que seguirão depois. Sou contra spoilers, por isso se eu puder esconder algo, vou esconder, mas não colocar essa notícia aqui seria perda de tempo já que até site de fofoca colocou essa matéria hoje.
Bom, mesmo sabendo que o Tocha vai voltar, sinto uma pontinha de tristeza. O Quarteto Fantástico na década de 80 (década em que eu colecionava as revistas da Marvel) era publicado na revista do Hulk, da editora Abril, e da lá tenho as melhores lembranças do Quarteto Fantástico e de Johnny Storm. Até naquele filme babaca que infelizmente rendeu duas edições para o cinema o Tocha Humana era um dos personagens mais carismáticos. Agora a pergunta é: vai voltar quando, e vai voltar como, e quantas revistas os fãs terão que comprar pra entender por que ele não morreu ou ressuscitou.
Johnny Storm, rest in peace, pelo menos por enquanto.

Menos sangue

Depois de mudar de template surgiram mais perguntas sobre o título. Uma amiga um dia me aconselhou a trocar, e foi o que faltava para eu me mexer. Me incomodava um pouco e finalmente consegui arrumar saco para mudar. Ontem tentei seguir o desenho original da template e meti um título cheio de sangue escorrendo. Aí me disseram que mais parecia um blog de terror. Concordei.
Hoje, com a intenção de diminuir toda aquela quantidade de sangue, procurava apenas por um filete de glóbulos brancos ou vermelhos, ou uma manchinha de sangue para colocar no título. Eis que me deparei com algo que se encaixou perfeitamente com a proposta do blog: o smile manchado de sangue, símbolo da obra prima de Alan Moore, Watchmen. A melhor história em quadrinhos de super-heróis de que se tem notícia.
Ficou muito bom, pelo menos eu achei, e posto essa explicação antes que alguém me pergunte o que esse smile manchado de sangue quer dizer ou porque essa carinha está manchada de sangue.
Se quiser mesmo saber mais sobre Watchmen, se é que você já não sabe, vá direto a fonte e clique aqui! Bom apetite.

24 de janeiro de 2011

Bane, o cara que quebrou Batman

Todo mundo quer saber quem é Bane, o cara que quebrou Batman e que agora vai ser um dos vilões do terceiro filme do Morcego. O terceiro filme dirigido por Christopher Nolan. Bane é fruto de mais uma exaustiva reunião de editores de quadrinhos que decidiram que Batman deveria sofrer alguma coisa porque não vendia mais nada nas bancas. Quase a mesma coisa que aconteceu com o Superman, em 1992, quando o Homem de Aço morreu, em uma saga que durou mais de um ano e trouxe de volta um herói renovado e mais três personagens a reboque - Superboy, Aço e o vilão Super-Cyborg - que estão até hoje no Universo DC.
As vendas começaram a cair, o Morcegão já não tinha mais o mesmo apelo, as sagas eram repetitivas, e alguma coisa drástica precisava acontecer. Batman, assim como o Superman, precisava morrer. Depois alguém se lembrou que Batman era um homem, não era um alienígena, meta-humano ou um mutante, e se morresse seria complicado trazê-lo de volta à vida. Então, para não matar um outro ícone da DC Comics em tão pouco tempo alguém optou por aleijar Bruce Waine. Como nenhum maluco da galeria de vilões do Batman seria capaz disso, criaram um que fosse. Nasceu então Bane.
O plano foi muito simples, mas também muito bem planejado e arquitetado. Bane planejou e executou tudo durante quase um ano. Ele, literalmente, cansou Batman, esgotou o Homem-Morcego fazendo com que ele enfrentasse toda a sua galeria de vilões em um curto espaço de tempo. Além disso ainda deu trabalho para Robin, Oráculo, Caçadora e Asa Noturna. O vilão descobriu a identidade de Batman, invadiu a mansão e encontrou um combalido e esgotado heói tentando se recuperar dos inúmeros ferimentos de batalhas que conseguiu. Presa fácil, Batman foi literalmente quebrado e humilhado pelo brutamontes, que conseguiu força e resistência através de antídotos que eram injetados diretamente em sua corrente sanguínea apenas com o apertar de um botão.
A revista foi publicada no Brasil em formatinho, pela editora Abril no fim da década de 90. A capa da edição que trouxe a "Queda do Morcego" é essa aí do lado. Depois o que se seguiu foi uma outra saga, aliás muito parecida com a que a gente acompanha hoje, depois da ressurreição do Batman.
Ué? Mas ele agora morreu mesmo? Mas voltou? Ressuscitou? Mas como? Bom... como não sou de soltar spoilers, como sou contra estragar a festa antes que ela chegue ao Brasil... vamos esperar para ver como o Morcego venceu a morte.

23 de janeiro de 2011

Sex Appeal nos quadrinhos

Bom, depois os americanos querem reclamar, colocar códigos em suas revistas e correr da censura. Bom, para adolescentes cheios de hormônios à flor da pele, uma capa como essa aí do lado pode significar um monte de coisas. E não venha você me dizer que não tem nada demais. Realmente não tem, mas se você é homem e já teve seus 13, 15 ou 16 anos sabe bem do que eu estou falando.
Não é de hoje que as heroínas, e principalmente as vilãs, apelam para o sex appeal em suas roupas, uniformes, e nas caras e bocas. Não custa nada fazer um pequeno exercício de imaginação. Você se lembra da Maligna? Uma das vilãs daquele desenho inocente do He-Man? Pois bem, imagina a Maligna de carne e osso com aquela roupa na sua frente? Tudo bem, ela é vilã, você vai ficar com medinho dela? Ok, pense então na Feiticeira, do mesmo inocente desenho, ou então na Mulher-Maravilha, da Liga da Justiça? Tem condição de uma mulher daquele tamanho com aquele par de pernas andar seminua esmurrando todo mundo? Pois é, é por isso que nem todos os uniformes dos quadrinhos funcionariam na ficção. Se assim fosse, eu ia adorar ficar atracado com a Rainha Branca aí do lado, sair na porrada com a Tempestade, ou a Psiloke dos X-Men, ou ainda deixar a Poderosa da Sociedade da Justiça cair em cima de mim de porrada.
Esta revista aí do lado saiu este mês nos EUA, e para os cuecas de plantão, embora a Rainha Branca insinue na capa que vai começar a tirar esse corpete - ou seja lá o que for isso  -, acalmem-se ela não fica nua dentro da revista.

Homem-Aranha x Ninjas = Filme e seriado toscos da década de 70

Ok. Tenho que falar no Homem-Aranha de novo. Mas não do Homem-Aranha que está por vir, o reboot do cinema, mas no Homem-Aranha que já passou, o filme que deu origem a série e que eu tive o desprazer de ver no cinema em 1978 ou 1979, não me lembro muito bem.
Bom, a Marvel era motivo de chacota no quesito: adaptação de quadrinhos para o cinema. Enquanto todo mundo descobria que o homem podia voar com o Super-Homem do diretor Richad Donner, o Homem-Aranha fazia sua estreia com um filme tão tosco que pode facilmente entrar naquela situação de "vergonha alheia".
Era uma tarde bem bonita de sol e eu estava pronto para ir ao cinema assistir Super-Homem. Meu pai recebeu a missão de levar eu e a minha irmã ao cinema. Como não estava nem aí para o que a gente ia ver, entrou na sessão errada e ao invés de Super-Homem assisti a um filme do Homem-Aranha. Anos mais tarde descobri que foi o longa que deu origem a série de TV, que de tão ruim caiu em um limbo tão profundo e seboso que quase ninguém se lembra dela.
O seriado sobreviveu entre 1977 e 1979 e durou 13 episódios. O filme, e a série, eram ruins demais. Peter Parker tinha um cabelo muito tosco, calças boca de sino, coadjuvantes ruins, roteiro sem graça e o pior, efeitos especiais piores do que os usados pelos Trapalhões em seus programas dominicais. Pra se ter uma ideia, eu tinha por volta de cinco ou seis anos, já lia as revistas do Aranha, conhecia as suas aventuras no desenho animado e achei muito estranho ele enfrentar o tempo todo ninjas e samurais em plena Nova Yorque e usar a sua teia como se fosse um puçá.
Bom, se você gostou do Aranha Japa, vai se amarrar nesse Homem-Aranha que eu coloquei na telisãozinha do mucufo aí do lado esquerdo do vídeo.
E você reclamando das sapatilhas prateadas do novo Homem-Aranha... sei...

Em tempo: puçá é uma espécie de rede que nós campistas, criaturas nascidas no interior do Estado do Rio de Janeiro e às margens de um rio, usamos para pescar. Se você já tivesse visto um puçá ira identificá-lo nessa "teia" do Homem-Aranha...

21 de janeiro de 2011

Quando você acha que tudo vai bem... sempre pode piorar

Eu já estava pronto para esquecer - pelo menos por enquanto - essa história do novo Homem-Aranha, não esperava ver novas fotos ou novas notícias do reboot do personagem que vai para o cinema no ano que vem. Aliás, mesmo que novas notícias surgissem eu não iria comentá-las, depois vão dizer que eu estou implicando com o filme, e estou com "dor de cotovelo" por conta de Sam Raimi. Bom, eu não ia falar nada, mas hoje, através do twitter, o site Omelete publicou uma foto e uma matéria que não dá para ignorar.
Uma nova foto do Homem-Aranha, dessa vez com o uniforme completo, apareceu na rede. E meus temores começam a se confirmar, tomara que eu esteja errado, mas esse filme... não sei não...
Bom, na foto que você está vendo aí do lado, o diretor do filme, Marc Weeb - que só dirigiu clips de bandas de rock e comédias românticas - tomou certas liberdades com o uniforme do Cabeça de Teia. Tudo bem, eu já havia dito aqui que liberdades com uniformes de heróis dos quadrinhos são normais, e às vezes até úteis, mas como já foi mostrado em três bons filmes e até no Homem-Aranha japonês, o uniforme do Aranha é perfeito, um dos mais bem desenhados dos quadrinhos e funciona perfeitamente bem nas telonas.
O novo Homem-Aranha já aparece com um uniforme que mais parece feito pela Adidas, ele carrega lentes e usa sapatilhas douradas? Olha tudo bem... licenças poéticas, liberdades etc... tudo isso é natural, mas não havia a menor necessidade de mudar o uniforme do Amigão da Vizinhança, além de ter ficado muito ruim, o design criado por Stan Lee e Steve Ditko continua moderno mesmo tendo nascido em 1962.
Espero sinceramente uma boa explicação para as sapatilhas prateadas e para as lentes, que também parecem prateadas... tá parecendo o Homem-Aranha do cinema da década de 70, tosco demais.

20 de janeiro de 2011

Novo Batman já tem os seus vilões

O terceiro filme da franquia Batman, Batman: The Dark Knight Rises, que será lançado em 20 de julho de 2012, - ignore todos os outros longas antes de Batman - O Início - já têm os seus vilões escolhidos. E não é só isso, os atores que irão representá-los nas telonas também foram anunciados. Na tarde de ontem a atriz Anne Hathaway, foi anunciada como a Mulher-Gato. Tom Hardy vai interpretar Bane, vilão criado especialmente para o arco de histórias publicadas na década de 90, quando Batman foi aleijado. Bane já fez uma vergonhosa aparição no cinema em Batman & Robin, como capanga da Hera Venenosa, momento "vergonha alheia" do cinema para ser esquecido. O diretor Christopher Nolan foi quem anunciou os dois atores hoje.
Anne Hathaway, que dispensa comentários quanto a seu talento e a seus dotes físicos, sob a direção de Nolan, promete criar uma Mulher-Gato, no mínimo, gostosa! Mas, é bom que a moça se esmere bastante na sua atuação, pois as atrizes que a precederam no papel da vilã não deixaram a peteca cair e fizeram história no cinema e televisão.
Já o brutamontes Bane, se ganhar no cinema uma história pelo menos parecida com a história dos quadrinhos pode fazer sucesso no cinema. O personagem tem potencial e se bem aproveitado pode fazer sucesso. Agora é esperar pra ver. Principalmente Anne com a roupa hiper-mega-colada-no-corpo da Mulher-Gato.

* E para os cuecas de plantão, preferi colocar uma foto da Anne Hathaway a um desenho da Mulher-Gato. Coloquei também uma foto do Bane pra quem não conhece o personagem. A ilustração mostra o momento em que Bane encurralou Batman em sua própria mansão, depois de um plano arquitetado e executado durante quase um ano, e de forma relativamente fácil, deixou Batman paraplégico. Momento tenso...

19 de janeiro de 2011

A polêmica das luvas brancas

As luvas brancas de enfermeiro estão fora do filme
Desde que o filme do Lanterna Verde foi anunciado, todos temeram pelo pior. O medo de que o personagem fosse violado de alguma forma, ou que fosse drasticamente alterado em um filme live action era grande. Desde que o primeiro trailer saiu então, o que se viu foi um Lanterna Verde perfeito. Um uniforme que lhe caiu bem e um ator que segurou bem a onda, pelo menos à primeira vista.
Acontece que fã de histórias em quadrinhos é purista. Quer tudo exatamente igual aos quadrinhos, e convenhamos, por mais que a gente seja fã, seja apaixonado por histórias em quadrinhos, sabe que nem tudo é possível ser transportado para os filmes exatamente como estão nos quadrinhos. E na maioria das vezes quem sofre é o uniforme do herói, ou vilão.
No caso do Lanterna Verde, os blogs e sites ganharam centenas, quase milhares - sem exagero - de pessoas reclamando das luvas do Lanterna Verde que sumiram. No fim das contas uma discussão idiota. As luvas brancas não fazem a menor diferença, já que todo Lanterna Verde, apesar de seguir um padrão, faz o seu uniforme como bem entende. Os Lanternas da Terra, e isso inclui Hal Jordan, têm as luvas brancas. O último Lanterna da Terra a ganhar um anel energético, Kely Riner, quebrou o protocolo e fez um uniforme totalmente diferente e ninguém reclamou.
É óbvio que se o uniforme do Lanterna Verde é criado pelo anel, aparece como que por encanto, não dá pra ser feito de tecido. O fato de o uniforme ser algo quase orgânico, como aparenta ser no trailer do filme, mostra que o longa está tentando ser coerente e que algumas até poderiam ser possíveis e até poderiam ser feitas, mas ficariam muito toscas se colocadas na telona. As luvas brancas de Hal Jordan são um bom exemplo disso.

18 de janeiro de 2011

Um Homem-Aranha japa!!! E com uma nave transformer e tudo! Uau!!!

Quem resiste a esse monstro que parece a Cuca do Sítio?
Foi buscando umas imagens do lançador de teia mecânico do Homem-Aranha que esbarrei com uma bizarrice da minha infância: o filme que deu origem à série do Homem-Aranha do fim da década de 70. Um filme tosco, ruim de dar dó. Mas foi lendo sobre o filme no blog da Comix, o Conexão Comix, que esbarrei em um troço pior ainda. Já vi coisas bizarras com o Cabeça de Teia, mas um em estilo Jaspion foi a primeira vez.
Se você pensa que já viu coisa ruim, ainda não sabe o que é esse Homem-Aranha.
O seriado japa conta a história de um jovem motoqueiro chamado Takuya Yamashiro que presencia a queda de uma nave chamada Marveller (?), o garoto vai até o local e encontra o alienígena chamado Gallia, príncipe de uma população do planeta Spider que foi dizimada a mais de 400 anos pelo terrível Professor Monstro. Takuya salva o príncipe e recebe em troca um bracelete mágico, que lhe concede fantásticos poderes de aranha. Nasce assim o Espetacular Homem-Aranha.
O Homem-Aranha tinha ainda um Spidermachine G-7 (um aranha-móvel) e um robô gigante chamado Leopardon, que era a transformação da nave Marveller, uma transformer, ou coisa parecida. E não acabou. Entre os assessórios o Aranha tinha ainda um bumerangue, armas disparadoras de mísseis e uma superespada chamada Espada Vicker. Essas informações foram garimpadas da matéria do Thiago Pedrosa, do blog da Comix, e o vídeo você assiste aí na televisãozinha do mucufo, aí do lado. Pode rir bem alto, pois todos vão entender.

17 de janeiro de 2011

Novo Homem-Aranha não vai "produzir" teia

Pode parecer uma bobagem, coisa simples mesmo, mas faz toda a diferença. A atriz Emma Stone a Gwen Stacy do novo filme do Homem-Aranha confirmou ontem, segundo o site Omelete, que o Homem-Aranha não vai produzir a sua teia como nos filmes anteriores de Sam Raimi e que os disparadores de teia mecânicos (fotoaí do lado), como nos quadrinhos, estarão no novo filme do Amigão da Vizinhança. Um detalhe que pode fazer a diferença em um filme que pode não ser tão bom assim.
À primeira vista, o novo Homem-Aranha parece uma mistura de Crepúsculo, comédias românticas e besteirol americano. As primeiras fotos apontavam para esse caminho. As novas fotos, porém, já nos dão um fio de esperança.
Emma Stone foi entrevistada pela MTV durante a cerimônia de entrega do Globo de Ouro. Saber que Peter Parker realmente vai inventar os seus disparadores de teia é um alento, mas para ficar bom de verdade, e principalmente, superar os filmes de Sam Raimi, ainda falta um longo caminho.

Primeira foto do novo Homem-Aranha e um fio de esperança

Nunca tive o menor problema em reconhecer se estiver errado ou enganado com alguma coisa. E a primeira foto do novo Homem-Aranha reacendeu um fio - ou uma teia - de esperança em relação ao longa. Em uma postagem anterior eu disse que não esperava muita coisa desse filme, dessa nova versão do Cabeça de Teia, mas a primeira foto de Andrew Garfield com a roupa do herói não me fez mudar de ideia, mas colocou uma pulga - ou uma aranha - atrás da minha orelha.
Apesar do penteado ridículo do protagonista, e de alguns elementos que perecem perverter o universo do herói da Marvel, outras coisas estão me dando alguma esperança. O uniforme que aparece na foto divulgada pela Sony, segundo o site Omelete, parece ter sido feita com couro de bola de basquete, o que é bem razoável se imaginarmos que o uniforme do Homem-Aranha foi costurado dentro do quarto de Peter Parker, por ele, um estudante - um gênio - que não tinha muita experiência com uniformes de super-heróis. Outro detalhe que também chama atenção, é que o desenho nas luvas do Homem-Aranha, parece indicar que os lançadores de teia serão mecânicos, como é nas histórias em quadrinhos e diferente do que foi nos três últimos filmes de Sam Raimi.
Não podemos esquecer que esse novo filme é um reboot, a reinvenção do Homem-Aranha no cinema, portanto, podemos aguardar novidades, boas ou ruins. Ainda estou aguardando... enquanto isso dá uma olhada na foto e tire as suas próprias conclusões.

Por enquanto...

Como prometi mudei o visual do mucufo. A ideia era colocar um visual mais claro e manter o tom marrom de sempre, mas não deu. Encontrei uma template que apesar de visualmente legal era pouco funcional, bastou ficar dois dias com ela para reclamarem que ela não tinha links de compartilhamento e outras coisas que não me lembro agora. Encontrei essa dai que é bem legal também. É tudo preto, tem um desenho que não compromete - muito... - e mantém as funcionalidades de outras templates. Vamos ver até quando consigo ficar com essa dai até que eu encha o saco e troque de novo.
Agora, voltamos a nossa programação normal.

13 de janeiro de 2011

Bom motivo para trocar

Bom, caros amigos leitores e curiosos: vou mudar esse layout de novo. Pois bem, amanhã à noite, ou sexta pela manhã estarei trocando de template. Já tenho as três "finalistas" e mudo tudo até o fim dessa semana. O motivo? Pois bem, esse layout se mostrou pouco funcional em outras plataformas como o IPad e celulares. O tom escuro - que é uma característica do mucufo - acabou ficando escuro demais e às vezes, em alguns monitores, nem eu mesmo conseguia ler, portanto é hora de mudar e a virada de ano virou um bom motivo para isso. Estou finalizando e adaptando as três templates restantes e espero que visualmente fique melhor para a leitura e esse mucufo possa continuar dando pitacos e emitindo opiniões como faz desde 2007.
E antes que alguém me mande um email perguntando, eu também não gosto daquele desenho lá do cabeçalho e eu não sei quem ele é. E esse desenho que ilustra esse post está assinado, e provavelmente não tem nada a ver com o que estou falando (ou tem, sei lá), mas eu achei legal e resolvi colocar.
Até daqui a pouco, de cara nova e com uma ou outra novidade. Segue ae.

7 de janeiro de 2011

Popeye... mais uma vítima dos "mangás jovens"

Primeiro veio a Turma da Mônica Jovem, que faz grande sucesso, mas infelizmente se bandeou para o modismo do mangá. Depois foi a véz da Luluzinha sair das tirinhas de jornal e virar mangá teen. Todo mundo deixou de ser criança, entrou na puberdade e passou a viver novas aventuras. Quando você achava que nada mais poderia ser inventado e que não havia mais ninguém para ser "elevado" ao status de Jovem/Teen, eis que esbarro na Internet com mais um mangá/teen/jovem: o marinheiro Popeye.
Sim meus amigos, o personagem, que é de domínio público, ganhou versões jovens e também foram transformados em mangás. Pela história que tive o desprazer de ler, os protagonistas desta publicação são baseados nos personagens que já conhecemos. Mas, diferente da Turma da Mônica ou da Luluzinha eles não cresceram, e sim retrocederam. Voltaram a mais tenra puberdade.
"Carl “Popeye” e Brat “Brutus” são amigos de infância, inseparáveis, apesar das brigas que as vezes ocorrem. Mas isso vai mudar com a chegada de uma nova garota ao colégio, a ginasta Olivia “Palito”. Será que uma amizade pode resistir a um amor? Não perca as emoções de As Aventuras do Jovem Popeye!"
Além da história que li na Internet esse comentário acima foi tudo o que consegui encontrar sobre a revista no endereço matheuslopestito.blogspot.com. Além desse pequeno texto encontrei ainda uma saraivada de críticas nada construtivas à revista. Acho que essa foi uma bola fora.

... e tem também a Luluzinha Jovem!

Quando a revista da Turma da Mônica Jovem - e em mangá - já estava na sua 12ª edição, a Ediouro lançou a revista Luluzinha Jovem, ou melhor, Luluzinha Teen. Apesar da personagem ser internacional, a produção é nacional e é "baseada" nas histórias da Luluzinha de mil novecentos e guaraná de rolha.
A revista foi lançada pela Ediouro, por meio do selo Pixel, e assim como a Turma da Mônica, foi publicada em estilo Mangá (modinha dos paulistas) e de forma serial onde cada temporada possui 4 episódios. O roteiro é feito por Renato Fagundes e as ilustrações são realizadas pela Labareda Design.
Glória Kalil foi consultora de estilo para a criação da identidade visual de cada personagem e Daniela Conolly atua como figurinista. Luluzinha Teen também ganhou tiras de jornal publicadas em Jornais como O Globo, podendo também ser lidas no seu site oficial. Desde setembro de 2010, desde a edição #17, cada revista traria uma história fechada deixando de lado o formato "temporada".
A adaptação é possível porque a personagem e toda a sua turma já se tornaram de domínio público. Com isso é possível ver a turma do Clube do Bolinha virando samurai.

6 de janeiro de 2011

Axé + Bahia - Música = Lixo

A matéria que você vai ler a seguir foi publicada no site do Bol. Ela fala do novo "sucesso" da música baiana e de um possível "hit" do Carnaval baiano.

Uma música que junta super-heróis de quadrinhos a coreografias com rebolados e insinuações sexuais entre o Super-Homem e a Mulher Maravilha é o hit do verão (baiano). "Foge, foge, Mulher Maravilha. Foge, foge com o Superman", diz um dos trechos de "Liga da Justiça", da banda LevaNóiz. A palavra "foge" é repetida mais de 80 vezes em quatro minutos, mas o cantor André Ramon, 23, nega que haja duplo sentido.

"A maldade está na cabeça das pessoas", afirma ele.
Lançada em novembro passado, "Liga da Justiça" é uma das mais tocadas nas rádios baianas e já figura como favorita na disputa pelo título de música mais tocada no Carnaval de Salvador. A música já passou pelo repertório de Ivete Sangalo e Claudia Leitte, principais representantes da axé music. Elas funcionam como uma espécie de Midas para bandas como o LevaNóiz.
No Youtube, vídeos relacionados à música, como o clipe oficial feito pela banda, já ultrapassaram 1 milhão de visualizações. No clipe, o cantor André Ramon aparece vestido de Super-Homem e rebola ao lado de duas dançarinas fantasiadas de Mulher Maravilha. O vídeo traz ainda uma animação com os personagens repetindo a coreografia, com direito a gritos agudos do Robin e troca de olhares maliciosos entre o Super-Homem e a Mulher Maravilha.

Antes de deixar meu comentário sobre essa aberração, quero deixar algumas coisas bem claras. Primeiro que não tenho nenhum preconceito em relação a baianos ou nordestinos. Não tenho preconceito de credo, raça, cor ou orientação sexual.
Sou músico, quadrinista, jornalista, ilustrador, pesquisador e colecionador de HQs. Não gosto de axé, não gosto do tipo de música que se produz na Bahia, não gosto do mercado que se formou em torno do Carnaval baiano, e entendo que que cantoras como Claudia Leitte, Ivete Sangalo e outros produtos pré-fabricados da Bahia não mereciam a terça parte do prestígio que têm. Não conheço bandas como LevaNóiz como grupos que produzem música, não acho nem que isso seja considerado entretenimento. Há músicos bons e músicos ruins, bandas boas e bandas ruins, mas bandas como essa não produzem nada, porque isso não pode ser considerado música, é no máximo ruído. Não respeito o trabalho desses pseudo artistas, assim como não considero o lixo que eles produzem como música.
É óbvio que o maior apelo do Carnaval baiano não é a música. Não é o som que sai dos famigerados Trios Elétricos, e não são as guitarras de Armandinho, Dodô e Osmar - esses sim são músicos - que movimentam o Carnaval na Bahia. O que movimenta o Carnaval baiano, o que arrasta multidões atrás dos trios elétricos é o sexo. A possibilidade de sexo fácil regado à álcool e drogas. E isso não tem nada a ver com a qualidade da música que é tocada nos trios. Foi-se o tempo em que Gilberto Gil e bons músicos baianos, ou seja, músicos de verdade, eram os mais concorridos trios da Bahia. Hoje, o rebolado e o apelo sexual das canções (?) e das cantoras e cantores é o que conta.
Em um universo de ideias esgotadas, refrões sem sentido, cantores e cantoras desafinadas e letras sem sentido qualquer coisa vale. Até mesmo denegrir a imagem de personagens e dar uma conotação sexual que esses personagens não têm. Super-Homem, Mulher-Maravilha são personagens de histórias em quadrinhos. Personagens de ficção, que além de movimentarem um enorme mercado, também movimentam o imaginário de milhões de pessoas, principalmente crianças. Macular a imagem desses personagens é de uma covardia enorme. Criar uma versão de duplo sentido, com uma letra digna de um retardado mental é insultar demais a inteligência das pessoas.
Só lamento que ainda existam multidões de ensandecidos que acham que isso é só "brincadeira", que "não tem nada demais" e que é só "uma musiquinha". Não é só música. O que a banda LevaNóiz faz é jogar na lama o nome e o trabalho de dezenas de pessoas. Como reagiriam se uma inofensiva música baiana cantasse insinuações sexuais entre Mônica e Cebolinha? Qual é a diferença? Se o personagem for do Brasil não pode? Mas se for de fora do Brasil pode? Pense nisso, e quando estiver comprando seu abadá e ouvindo Ivete Sangala cantando mais de oitenta vezes em quatro minutos "foge, foge, foge", lembre-se de que poderia ser a Mônica e o Cebolinha, ou a Magali e o Cascão. Se você achou graça ou achou "bonitinho" reveja os seus conceitos.

O Clube do Bolinha e da Luluzinha

Se você tem menos de 30 anos, não se lembra ou nem sabe o que é o Clube do Bolinha. Não conhece a personagem Luluzinha e nem as suas aventuras. Bom, para poder entender essa charge sensacional de Cláudio de Oliveira, publicada no último domingo no jornal Agora São Paulo, é necessário saber um pouco sobre esses personagens de histórias em quadrinhos que já estão há anos no mercado.
A charge de Cláudio mostra um momento emblemático: Luluzinha, finalmente consegue entrar no Clube do Bolinha, onde meninas não entravam nem sob tortura. Aliás, segundo a charge, ela não só entra, como toma o lugar do Bolinha, presidente do clube. O clube segudo as histórias em quadrinhos, é um local fechado, criado para, e pelos meninos do bairro, um território proibido para as meninas.
Acho que nada poderia simbolizar melhor o momento político do país. Por utilizar as histórias em quadrinhos para representar de forma tão bonita um novo tempo para o Brasil, Cláudio está de parabéns.

Quem é Luluzinha?
Luluzinha foi criada pela cartunista Marjorie "Marge" Henderson Buell em 1935. A personagem foi encomendada pela revista The Saturday Evening Post como uma série de charges. Dez anos depois, ela não somente era a estrela da sua própria revista em quadrinhos, como também tornou-se a célebre porta-voz de uma variedade de produtos de forte apelo comercial.
Luluzinha virou a "queridinha da América" graças às revistas em quadrinhos que passaram a ser publicadas em 1945. Enquanto Buell cuidava das charges originais da Luluzinha, as histórias do gibi foram colocadas nas mãos de John Stanley. O artista Irving Tripp era o responsável pela arte-final. Após algumas aparições experimentais nos gibis da Dell, o encanto de Luluzinha era inegável e ela acabou ganhando sua série própria, chamada Marge's Little Lulu, que foi publicada regularmente até 1984.

Com informações da Livraria Devir que publicou um encadernado com as histórias originais da personagem

Reajuste de preços nas revistas da DC Comics... calma, só nos EUA

O site Comic Book Resources amanheceu ontem com um anúncio monstruoso da DC Comics. Segundo a nota, a partir de janeiro de 2011, a DC Comics vai "implementar um ajustamento dos preços em toda a sua linha de revistas". O ajustamento por lá será para baixo. A redução dos preços de todas as revistas de 32 páginas - no mesmo formato que o nosso aqui no Brasil - vai acontecer sem que a revista perca número de páginas. Atualmente as revistas custam US$ 3,99. Elas passarão a custar U$ 2,99. Cerca de seis reais aqui n Brasil.
"Este anúncio reafirma o compromisso da DC Comics com os fãs e para com os nossos principais varejistas - o que no Brasil chamamos de jornaleiros - de lojas de quadrinhos", disse Jim Lee, um dos editores da DC Comics. "Para a saúde a longo prazo da indústria, estamos dispostos a assumir um risco financeiro para que os leitores que amam o nosso trabalho não abandonem esta forma de arte."
Lee assegura ainda que ouviu a comunidade e o setor varejista antes de tomar a decisão. "Ouvimos nossos fãs e parceiros na comunidade de varejo, que nos disseram que 3,99 dólares por 32 páginas era muito caro. Os fãs foram se tornando cada vez mais relutantes ao aceitar novos títulos e fãs de longa data começaram a abandonar títulos e personagens", declarou Dan DiDio, outro editor da DC Comics. "Com exceção das grandes histórias em quadrinhos, como edições anuais e revistas especiais, estamos comprometidos com o preço 2,99".
É bom acrescentar que a realidade no Brasil é outra. Nos EUA as revistas de 32 páginas correspondem a no máximo duas histórias quando não compreendem apenas uma história e vários anúncios. A maioria dos títulos é semanal e para um personagem sobreviver ao mercado americano precisa mesmo ser herói.
Recentemente a Panini também andou reajustando os preços, mas cortou alguns títulos e diminuiu o número de páginas de alguns títulos.
De qualquer forma o anúncio ficou bem legal! Dá para ver, por exemplo, que o Lanterna Verde puxa a fila dos heróis. Em outra época, Superman ou Batman estariam em primeiro plano. A Mulher Maravilha está usando seu novo uniforme - bem mais comportado -, e é possível ver até o velho Soviete Supremo repaginado lá no fundo. Bom anúncio.

5 de janeiro de 2011

Lembre-se: sempre pode piorar

Um novo filme do Homem-Aranha está chegando. E com ele uma era de incertezas. O próximo filme do Amigão da Vizinhança é um reboot, ou seja, eles vão começar do zero. É um recurso utilizado pelos estúdios quando eles não têm um roteirista e um diretor à altura dos diretores e roteiristas dos filmes anteriores, e para não errar, preferem contratar outros diretores, roteiristas, atores e reinventar a franquia. Começar do zero para não errar, mas mesmo assim eles conseguem fazer merda.
A mudança na direção do Homem-Aranha se deu por que Sam Raimi, o excelente diretor da trilogia que trouxe de volta o Homem-Aranha ao cinema, não concordou com uma das exigências do estúdio. Ele queria levar o Abutre para os cinemas. O vilão, peça importantíssima nos últimos blockbusters desta década, seria o antagonista perfeito para o Homem-Aranha protagonizado por Tobey Maguire, que diga-se de passagem segurou o papel de foma magistral. O estúdio não concordou e queria como vilão do filme a Gata Negra e mais uma vez queria dois vilões. Sam Raimi não concordou. Depois do fiasco de Homem-Aranha 3 com três vilões e um filme de bosta, ele achou melhor não arriscar mais.
O estúdio então mudou tudo, o diretor, roteirista, e, é claro, todo o elenco. Não duvido da qualidade do filme. Aposto que terá bons efeitos, será de primeira linha e com bons atores, pelo menos em alguns papéis. Mas, sinceramente, não espero nada desse novo Homem-Aranha. Nunca esperei desde que todo o imbróglio com Raimi aconteceu.
Ontem as primeiras fotos do novo Peter Parker vazaram na internet. Ele ao lado de Gwen Stacy - os atores Andrew Garfield e Emma Stone. Uma foto seria o bastante para dizer se o filme é ruim ou não? Pois eu acho que basta. A foto aí do lado pode até não dizer muita coisa, mas dá pra confiar em um Peter Parker com esse cabelo? Isso, pra mim, só pode significar que o respeito pelo personagem e por todo o histórico de mais de meio século do Cabeça de Teia vai pro ralo. Adoro o personagem, mas com um Peter Parker como esse... não dá... pra mim, o novo Homem-Aranha é lixo...
Se eu vou ver? Vou. Mas não pago um centavo. Quando passar na Tela Quente eu assisto.

4 de janeiro de 2011

Padrinhos Mágicos vai virar filme

Um dos melhores desenhos exibidos na televisão, hoje, é o Padrinhos Mágicos. Eu mesmo não resisti e comprei um dos padrinhos para o meu filho Kal-El. Bom, hoje pela manhã o desenho causou o maior estardalhaço no Twitter ao entrar nos TTs. É que a Nickelodeon prometeu que, ainda neste ano, o desenho vai virar filme. O longa metragem - live action - terá o ator Drake Bell (da série Drake & Josh) no papel do garoto Timmy, o menino protegido por uma dupla de fadas, ou como são conhecidos, os Padrinhos Mágicos. A executiva responsável pela programação da Nickloden, Marjorie Cohn, concedeu uma entrevista na qual se diz muito feliz por ver personagens do canal tomarem vida no cinema. Apesar do anúncio do filme ter sido feito há meses, só hoje tomou conta da web.
Como eu sou um cara legal e sou fã confesso dos Padrinhos Mágicos, coloquei um episódio aí do lado, na TV do mucufo e espero por vocês no cinema. Ah! Já ia me esquecendo, o cinema de Campos às vezes ignora alguns filmes, não se assuste se você esperar pelo longa e ele simplesmente não aparecer aqui na Planície Goytacá.

2 de janeiro de 2011

ROM e os bons tempos da Marvel

Já faz algum tempo que tenho me lembrado de alguns bons heróis da Marvel que caíram no esquecimento. Na verdade foram boas histórias, ou boas sagas, com desenhistas e roteiristas infinitamente melhores do que os roteiristas de hoje, e por isso, marcaram época. Esbarrei agora a pouco com um dos heróis mais legais da Marvel na década de 80: ROM, o Cavaleiro Espacial. As histórias de ROM eram publicadas na revista do Hulk, e a saga do herói prateado saiu quase toda pela Editora Abril.
ROM nasceu, originalmente como um boneco. Um dos primeiros brinquedos com LED´s nos olhos e efeitos sonoros. O personagem nasceu da parceria entre a Parker Brothers, empresa que criou o brinquedo, e a Marvel Comics. O roteirista Bill Mantlo e o desenhista Sal Buscema eram os responsáveis pelas histórias. Como a dupla era uma das melhores do mercado a saga do cavaleiro foi um sucesso. As revistas foram publicadas de 1979 a 1985. No Brasil as histórias começaram na RGE e terminaram na Abril.
Rom era oriundo do planeta Galador. O planeta foi invadido por uma raça alienígena de metamorfos, os Dire Wraiths, no Brasil chamados de Espectros. Para proteger o planeta, foram recrutados voluntários que foram transformados em uma espécie de ciborgues e formariam uma guarda de Cavaleiros Espaciais. Os cientistas de Galador prometeram restaurar a humanidade dos voluntários assim que a guerra acabasse, então, Rom foi o primeiro a se oferecer para ser transformado em um robô prateado. Além da armadura, ele recebeu a arma mais poderosa de Galador: o Neutralizador, que, entre outros poderes, podia banir os alienígenas para o Limbo.
Rom, é claro, veio parar na Terra, lutou ao lado de dezenas de outros heróis e a bem amarrada saga acabou tendo um final apoteótico com a participação de vários heróis da Marvel.
Após o término da série, a Marvel perdeu os direitos sobre o visual de Rom, contudo, ele ainda fez algumas aparições em sua forma humana. Rom foi uma das poucas boas empreitadas da Marvel que deu certo, graças, é claro, à genialidade de Bill Mantol e os traços de Sal Buscema. Histórias como essa você não vê hoje por aí. Não há Universo Ultimate que faça algo parecido. Bons tempos não é "marvetes"... ah desculpe, acho que poucos marvetes de hoje se lembram disso...

O ano ainda não começou de verdade

Apesar dos fogos, das festas, e das mensagens via SMS desejando um Feliz 2011 todo mundo sabe que o ano de 2010 acabou, mas o de 2011 ainda não começou de verdade. Agora é hora de todo mundo torrar no sol das praias e perder tempo na frente da TV vendo o Desfile das Escolas de Samba. Quando o Carnaval acabar o ano efetivamente começará. Mas até lá, vamos postar algumas coisas interessantes sobre quadrinhos, cinema, jornalismo, televisão e se sobrar um tempo, e alguma paciência a gente fala de Campos. Por hora vamos começar esse novo ano da mesma forma que terminamos o outro, falando de quadrinhos. Sem muita festa, afinal de contas é só mais um dia, não tem motivo pra comemorar nada. E sem promessas dessa vez.