Eu queria ser o Mestre do Kung Fu
Quando eu era moleque, cansado de apanhar dos marmanjos no Liceu, resolvi entrar em uma aula de artes marciais. Fui fazer Tae Kwon Do com o Mestre Marcelino Moreira Magalhães. Eu achei que assim poderia enfrentar todos os liceístas folgados que roubavam a minha merenda, bem ao estilo Karatê Kid.
Na verdade, uma das minhas maiores inspirações era Shang Chi (esse japa aí da foto), lia as suas revistas desde a época em que eram publicadas pela Bloch, mas o auge do Mestre do Kung Fu foi na revista Superaventuras Marvel e uma outra parte na revista Heróis da TV, as duas trouxeram sagas do maior lutador do mundo.
Shang Chi era filho de Fu Manchu, uma espécie de genocida chinês (ou coreano, sei lá) que queria destruir o mundo e era muito poderoso. Ele misturava artes marciais, soros de imortalidade e força com magia negra. Shang Chi lutava contra o pai e era além de lutador, agente secreto ligado a uma organização inglesa e não tomava nenhum soro para virar um superser, contava apenas com suas habilidades físicas e muita concentração e toda aquela coisa marcial de onde o homem tira uma força descomunal somente usando yoga, concentração e treinamento.
Bom, eu treinei bastante, cheguei até à faixa verde, mas não consegui me transformar no Mestre do Kung Fu, cheguei até a arranjar um quimono parecido, mas aquelas bolinhas amarelas não ajudavam muito.
Quem quiser conhecer Shang Chi é só procurar pelas revistas em que apareceu, a maioria pela editora Abril.
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