9 de novembro de 2011

RioComicon com quase um mês de atraso...

Problemas no computador, problemas no trabalho e eu venho aqui com a maior cara-de-pau pra falar da RioComicn com quase um mês de atraso. Pois bem... vou falar assim mesmo.
Passei dois dias na RioComicon e o resultado foi ainda melhor que no ano passado. A organização se esmerou e fez um evento correto, e que teve mais pontos positivos que negativos. Desde a localização - que eu espero que não mude nunca - até as atrações, tudo foi muito bom. Claro que até o final desse texto farei algumas ressalvas, mas vamos lá!
Este ano priorizei meu tempo nas oficinas da Quanta Academia. Passei boa parte do meu tempo por lá em uma oficina de roteiro, com Marcela Godoy, e outra de desenho com Klayton Luz. Posso dizer que as oito horas que passei trancado no estúdio me valeram uns cinco anos de aprendizagem.
Do lado de fora a Livraria da Travessa reinou absoluta era o único local para compra de livros e revistas. Os outros locais eram os stands dos autores e mais dois que vendiam revistas usadas. Outra vecoisa que não entendi porque autores tão legais estavam do lado de fora e vendedores de camisetas do lado de dentro (nada contra os vendedores de camisetas, comprei um monte lá). O pessoal da Clamp, por exemplo, ganhou uma exposição belíssima do lado de fora, mas elas não precisavam ficar por lá sujeitas a chuvas e tempestades.
Chris Claremont (para mim) foi a atração principal, sua passagem foi discreta, mas o cara arrancou lágrimas dos marmanjos ao autografar as revistas dos X-Men. Claremont ficou lá por três dias atendeu todo mundo, autografou, conversou, comeu caldo de feijão e foi embora feliz para sempre.
Fábio Moon e Gabriel Bá estavam no mesmo lugar em que estiveram no anao passado e dessa vez autografando Daytripper. Não por acaso estão entre os maiores quadrinistas do mundo e na linha de frente no Brasil. Logo depois estava a galera do Tarja Preta e depois um stand com o Rafael Albuquerque e Rafael Grampá, tudo tranquilo. Venderam suas revistas como água no deserto (mas Daytripper vendeu mais he he he).
As três exposições estavam fantásticas. A de Will Eisner não dá pra descrever em palavras, eu pelo menos não consigo, e a de Guido Crepax também estava legal, meio andrógena, mas estava legal, e a homenagem aos 75 anos da DC Comics estava espelhada por quase toda a Leopoldina.
De pontos fracos? Os banheiros. Como no ano passado aqueles banheiros químicos não funcionam muito bem, é melhor pensar em outra coisa para o ano que vem. O rango também estava muito bom, as alternativas eram viáveis e justas e o caldo de feijão salvou a minha vida!
No mais, a RioComicon foi um festival duca%$#$# e espero pacientemente pela próxima edição em 2012 e quem sabe dessa vez não vou pro outro lado da bancada?
As fotos não vai dizer exatamente o que foi o evento, mas dá uma ideia (só uma ideia) de como as coisas aconteceram por lá.

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