Um dos maiores presentes que ganhei nesta edição da RioComicon foi passar um bom tempo ao lado do editor do Universo HQ, Sidney Gusman, e trocar ideias sobre quadrinhos (claro), trabalho, quadrinistas e futebol! Tudo bem que o Corinthians e o Botafogo roubaram metade do nosso bate-papo, mas foi muito bom ver um profissional como o Gusman trabalhando.
É a história que sempre conto aos estagiários, um bom jornalista é como uma mosca na parede, aparece muito pouco e não atrapalha quase nada. Observar os mais experientes foi a primeira coisa que aprendi a fazer ao entrar em uma redação, e foi exatamente o que eu fiz ao lado do Gusman durante o tempo em que estivemos na RioComicon.
Outra coisa que é bom comentar: uma das mantes por trás do Universo HQ e das três edições do MSP50, tem marra zero e simpatia e generosidade 10, ingredientes que o transformaram quase que em outra atração da RioComicon. Colaboro com o Universo HQ já faz alguns meses, sou talvez o mais relaxado dos seus colaboradores, minha responsabilidade como jornalista e como pesquisador dobrou depois disso e ver as coisas acontecerem na RioComicon foi um imenso prazer e um grande aprendizado.
Essa postagem não tem o objetivo de rasgar seda ou ser só babação pra cima do editor do Universo HQ. Não há necessidade alguma nisso e o Gusman nem precisa, mas o que quero enfatizar é que só um trabalho bem feito pode render bons resultados, parece redundante, mas não é. Existem milhões de bons jornalistas cobrindo quadrinhos e centenas de sites com bom conteúdo, (e também uma penca que não serve para absolutamente nada) mas não tive a oportunidade de ficar perto desses bons jornalistas enquanto atuavam. Essa não é uma homenagem só ao Gusman, mas a todos os jornalistas que se dedicam exclusivamente aos quadrinhos (meu sonho de consumo)! Trabalhar com quadrinhos é coisa séria, pois o jornalista dessa área lida com um público seleto e incrivelmente inteligente. Agradar a essas criaturas é tarefa árdua e só mesmo com muito trabalho e dedicação as coisas funcionam corretamente. Então, como costumamos dizer aqui na roça: segue a lida.
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