Quando eu comecei a ler revistas em quadrinhos um dos primeiros personagens que acompanhei foi o
Hulk. O
Gigante Esmeralda foi responsável por momentos memoráveis nos quadrinhos. Melhor dizendo, o Hulk protagonizou momentos fodásticos que eu vou colocar aqui qualquer dia desses. Mas hoje, vasculhando alguns desses momentos não poderia deixar passar uma das tosqueiras que a
Marvel produziu. Na verdade não foi bem a Marvel, mas a inocência dos tradutores e editores nas décadas de 70 e 80. Ainda na
Ebal e
Rio Gráfica Editora, - duas editoras que já publicaram Marvel e DC no Brasil - os personagens ganhavam nomes meio estranhos em português, às vezes traduzidos ao pé da letra. A editora Abril manteve alguns nomes e mudou outros. Foi o que aconteceu com o
Absorbing Man. No Brasil conhecido como o
Homem-Absorvente. Tosco. Eu sei. Quando eu tinha 11 anos eu não relacionava absorvente a menstruação. Por isso quando vi na TV um comercial dizendo "o absorvente da mulher isso e aquilo" eu fiquei meio assustado. Só imaginava o que o Homem-Absorvente com aquela massa na mão teria a ver com aquela mulherada toda andando e saltando pelas ruas.
Pois é, nem imagino que nome esse personagem poderia ter no Brasil, mas seria uma boa ideia utilizarem o nome de batismo do cara:
Carl "Crusher" Creel, que aliás é bem legal.
Crusher significa
Triturador, e sinceramente, é um nome mais interessante, ou menos patético.
Creel sempre foi um homem violento. Foi um pugilista e em seguida um criminoso brutal. Enquanto estava na prisão, Crusher Creel ganhou seus poderes. O deus nórdico Loki, na tentativa de criar um peão para usar contra o seu irmão, Thor, transformou Creed no Absorbing Man. O Homem-Absorvente lutou contra Thor em várias ocasiões, antes de seu primeiro encontro com o Hulk. A ideia era que Creed absorvesse o metal Uru do martelo de Thor, o Mjolnir. O que funcionou em parte.
Apesar de ser um personagem bem legal, essa de Homem-Absorvente não colou, pelo manos agora não cola mais.
0 comentários :
Postar um comentário