Quadrinista 2 - A Missão
Continuando as minhas agruras como quadrinista em Campos dos Goytacazes, minha vida de quadrinista - ou dublê de quadrinista? - não se resumiu apenas às publicações da tirinha do Herói e seus amigos nas páginas do caderno de cultura de O Diário (hoje chamado de Caderno Dmais). O Herói e outros coadjuvantes continuaram existindo na minha prancheta e apenas lá. Alguns poucos anos depois, abandonei a faculdade de Direito, ao descobrir que "grandes merdas é ser adevogado" e imediatamente comecei a faculdade de jornalismo. Eu já tinha o título da minha tese de conclusão de curso no meu primeiro ano: "Quadrinhos como Ferramenta Útil da Comunicação Social". Trabalhei e procurei me especializar em quadrinhos durante os quatro anos de curso. Enfiando quadrinhos em todos os trabalhos que podia, além de me empanturrar de livros teóricos e biografias, e é claro, sem deixar de ler tudo o que via pela frente. Ao concluir o curso, tentei convencer a banca examinadora de que os quadrinhos não são feitos única e exclusivamente para o público infanto juvenil, que existia um milhão de utilidades nesse tipo de leitura e meu maior desafio foi provar que os quadrinhos poderiam ser factuais. Resolvi roteirizar e desenhar uam revista em quadrinhos, de super-heróis, e factual... Aí começou uma difícil missão...
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