
Tive a oportunidade de compartilhar bons momentos com Ribeiro. Tocamos juntos em um projeto meu na Praça em frente a Faculdade de Filosofia, montamos o circo no meio da praça e tocamos algumas músicas, Toquei e cantei ao lado de Luizz uma versão dele para a música do R.E.M, "The One I Love", não preciso dizer o quanto isso me deixou emocionado, era a realização de um sonho, cresci vendo Luizz Ribeiro tocar e ser venerado com um dos melhores, e agora eu estava ao lado do moço.
Como se já não bastasse, eu e a minha banda - Cactus Kid - fomos entrevistados no seu programa na UniTV, Nota Sobre Nota. Luizz nos deu a honra de tocar conosco uma de nossas músicas, colocando na canção a sua guitarra impossível.
Recentemente, quando descobriu a sua doença, Luizz Ribeiro foi homenageado por músicos de Campos, de todas as gerações. Ribeiro que estava acamado, inclusive sem conseguir andar, se recuperou de forma impressionante. Levantou-se, empunhou mais uma vez a sua guitarra e voltou aos palcos. Tocou e tocou muito e levou a Avyadores do Brazyl para todos os cantos que conseguia.
A morte, às vezes, em alguns casos, é um mal necessário, mas em outros é injusta, indesejável e perfeitamente dispensável. Não entendo porque algumas coisas acontecem, mas não parece que tem alguma coisa errada quando homens como Luizz Ribeiro morrem de forma tão prematura e outros bastardos estão vivos para contar suas histórias? Não dava pra trocar?
Como dizia a letra de uma de suas últimas canções: "Me dá licença, vou beijar o céu", vá em paz Luizz e com a certeza de que foi amado e respeitado por todos enquanto esteve nesse palco maluco aqui na Terra.
1 comentários :
Os Vikings acreditavam que apenas os guerreiros ia para a Valhalla, o paraíso. Ele lutou, foi forte. Deve estar por lá...
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