Dia do Quadrinho Nacional
Hoje, dia 30 de janeiro, é o Dia do Quadrinho Nacional. Não há por que se espantar, se até os diagramadores têm o seu dia os quadrinhos nacionais deveriam ter uma semana de comemorações, tamanha a contribuição dos artistas e das histórias para a formação da sociedade brasileira. Não há espaço para contar aqui toda a história dos quadrinhos no Brasil, mas dá para fazer um resumo rápido.
O Dia do Quadrinho Nacional, festejado em 30 de janeiro, foi instituído há 22 anos pela Associação de Quadrinhistas e Cartunistas do Estado de São Paulo para lembrar que nesse dia, em 1869, foi publicada a primeira história em quadrinhos brasileira. O trabalho apareceu nas páginas do jornal Vida Fluminense, com o personagem fixo Nhô Quim, criado por Angelo Agostini. A consagração de uma data aos quadrinhos estimula a reflexão sobre a importância dessa linguagem no conjunto das manifestações artísticas.
A tira de jornal não durou muito tempo, e logo foi substituída e engolida pelas histórias americanas importadas pelo dono da Editora Ebal, Adolfo Aizen. Mas o quadrinho nacional cresceu e sobreviveu. Hoje nem só de Maurício de Souza vive o quadrinho tupiniquim. Há desenhistas e roteiristas quase “malditos” que mostravam o seu trabalho para grupos seletos e que hoje já despontam como as novas estrelas do quadrinho nacional. Guga Shultze, Wilson Gontijo, Duke, Richardson Santos, Willian Salvador, Alex Soares, Fernando Rabelo, Carlos Fonseca, Fábio Ba e Gabriel Moon entre outros artistas são os novos nomes do quadrinho nacional.
Sem falar nos desenhistas que estão despontando no mercado norte-americano nas maiores editoras do mundo a Marvel Comics e a DC Comics. O brasileiro Ivan Reis foi eleito no início deste ano o melhor desenhista de quadrinhos do mundo em eleição feita pela revista Wizard, especializada em quadrinhos. Ivan não é o único no mercado, há anos a Marvel e a DC contam em seu cast com artistas brasileiros. E a fila só está aumentando.
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