Eu vou tentar escrever sobre Armando Nogueira. Um dos maiores jornalistas do mundo, e isso não é exagero, faleceu hoje pela manhã às 7h no Rio de Janeiro. Bom, eu gostaria de falar um monte de coisas, mas não tenho palavras. E isso no sentido literal, escrever sobre Armando é como falar sobre algo quase utópico, tamanha a importância dele para o jornalismo no país.Eu gostaria de conhecer expressões, palavras e saber contar a história de Armando como se estivesse falando da minha própria, mas quem sou eu para escrever algumas linhas sobre Armando Nogueira? Quem sou eu para tecer comentários, dizer palavras bonitas e tentar escrever seu epitáfio? Não me atrevo. Armando está acima disso, acima de qualquer palavra bonita que eu possa escrever e conhecer.
Lamento apenas. Lamento a morte de um homem ímpar, um jornalista sensacional. Me orgulho de poder pertencer a mesma classe profissional, ter registro no mesmo sindicato e ser colega de profissão de Armando Nogueira. E como se já não fosse muito privilégio pra mim, Armando ainda torcia para o mesmo time que eu: Botafogo. Sua paixão pelo time da Estrela Solitária foi longe e o transformou em um dos ídolos do time de General Severiano.
Tudo o que eu escrever será pouco, mas como já me atrevi a escrever 16 linhas, em word, sobre Armando, é melhor parar por aqui e tentar não macular com meu texto/homenagem a obra deixada por Armando. Descanse em paz.
29 de março de 2010
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1 comentários :
Pura verdade, amigo Cássio. Este escriba que vos fala, que teve a felicidade de partilhar um almoço com o menestréu do jornalismo, fica mudo ou quase isto quando chamado a dizer algo sobre o maior mestre de todos nós. Parabéns pela sinceridade, são pessoas assim que seguem pela vida deixando exemplos, como ele, Armando, deixou. Valeram as 16 linhas.
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